Malta fez uma comparação contundente ao lembrar do apoio fornecido pelo governo brasileiro à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que está asilada no país desde abril. O senador questionou como um governo poderia agir com rapidez para resgatar uma personalidade condenada na Operação Lava Jato, enquanto deixou de lado a jovem que mobilizou a solidariedade nacional e internacional. Em suas palavras, ele enfatizou a discrepância nas ações governamentais: “Dois pesos, duas medidas. O Brasil abandona os seus e abraça criminosos. Justifiquem-me por que o Itamaraty não se movimentou para socorrer essa jovem que comoveu o Brasil”, desafiou Malta.
Além das críticas relacionadas à morte de Marins, o senador não hesitou em abordar também questões de política internacional. Ele condenou a relação do governo brasileiro com o Irã, que atualmente está em conflito com Israel. Malta argumentou que o regime iraniano é conhecido por violar os direitos humanos e oprimido minorias, especialmente mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+. “O Irã é uma ditadura sanguinária, que não respeita mulheres, que mata homossexuais”, declarou Malta, desafiando ainda a comunidade LGBTQIA+ no Brasil a reconsiderar suas ações de apoio ao regime iraniano. “Vá viver, então, no Irã, que eu quero ver o que vai lhe acontecer”, afirmou, criticando a postura do grupo em relação à situação.
O pronunciamento de Magno Malta revela não apenas sua indignação com a falta de ação do governo em um caso sensível, mas também sua visão crítica sobre a política externa do Brasil, levantando questionamentos sobre a ética e a moralidade das decisões governamentais.