Em suas declarações, Heinze destacou a falta de ação por parte do governo diante das informações que indicavam os ataques do dia 8 de janeiro. Ele questionou o motivo pelo qual a Força Nacional não agiu e apontou que o governo tinha conhecimento do que aconteceria. Além disso, o senador criticou a falta de liberação das imagens solicitadas pela CPI, acusando o ministro Flávio Dino de não disponibilizá-las.
Heinze também aproveitou seu discurso para criticar a atuação política dos ministros do STF, mais especificamente a postura de Luís Roberto Barroso, presidente da corte. Ele questionou a imparcialidade de Barroso ao fazer um discurso em um evento da UNE, onde teria afirmado: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. O senador enfatizou que, embora seja legítimo para políticos expressarem suas opiniões, essa postura não condiz com a posição de um ministro do Supremo.
Essas declarações de Heinze refletem um momento de tensão política no país, especialmente em relação às nomeações para cargos importantes no Judiciário e Ministério Público. O posicionamento do senador também ressalta as divergências e desconfianças em relação às ações e declarações de autoridades, tanto no governo quanto no Judiciário.
Esses debates e discordâncias são parte fundamental da democracia e da atuação política no país, demonstrando a importância do diálogo e da fiscalização das instituições públicas. No entanto, também ressaltam a polarização e as tensões que permeiam o cenário político brasileiro, refletindo a complexidade e a urgência de construir consensos e garantir a atuação transparente e responsável das autoridades.