Para o senador, a discussão dessas propostas é inaceitável, considerando o momento de reconstrução que o país atravessa e a necessidade de priorizar questões essenciais. Ele classificou os objetivos das medidas como “ridículos, estapafúrdios, corporativistas e até mesmo ‘canalhistas'”. Kajuru não poupou críticas ao Congresso Nacional, demonstrando indignação com a preocupação de parte dos parlamentares em assegurar sua própria proteção em detrimento do interesse público.
Além disso, o senador destacou sua posição contrária a qualquer iniciativa de blindagem parlamentar e afirmou que recorrerá ao STF, se necessário, para impedir a aprovação de medidas consideradas inconstitucionais. Ele também condenou a aprovação, no ano passado, de um projeto na Câmara dos Deputados que tipifica o crime de discriminação contra pessoas politicamente expostas (PL 2.720/2023), ressaltando que o texto foi votado rapidamente no Plenário, sem passar pelas comissões e recebendo críticas de especialistas.
Em sua fala, Kajuru reiterou a importância de respeitar a imparcialidade e igualdade perante a lei, declarando que é contrário à imunidade parlamentar e que todos os brasileiros devem estar sujeitos às mesmas regras jurídicas estabelecidas pela Constituição. A postura firme do senador em defesa da transparência e da responsabilidade dos representantes políticos reflete sua posição como defensor dos interesses da sociedade e da legalidade.
