O senador destacou trechos do discurso da ministra, em que ela abordou a disseminação de mentiras pelas plataformas como um desrespeito à integridade da democracia. Girão, por sua vez, defendeu o direito à liberdade de expressão em uma sociedade democrática, enfatizando a relevância desse direito garantido pela Constituição.
Além disso, Girão criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, antecessor de Cármen Lúcia no TSE, apontando que ele teria agido como acusador, investigador e julgador no inquérito das fake news. O senador também mencionou a suposta parcialidade do TSE durante as eleições presidenciais, alegando que teria imposto mais restrições a Bolsonaro do que a Lula.
Para Girão, os abusos de autoridade cometidos por alguns ministros do STF e do TSE só serão contidos quando o Senado Federal cumprir seu dever constitucional de analisar pedidos de impeachment. Ele enfatizou a importância dessa análise para reequilibrar os Poderes e garantir a imparcialidade da Justiça brasileira.
O senador destacou a necessidade de exercer o direito de crítica em defesa da liberdade de expressão e da imparcialidade judicial. Ele ressaltou a importância de continuar cobrando transparência e imparcialidade nas decisões dos ministros, como forma de garantir a democracia e o respeito às leis no país.