Durante seu pronunciamento, Girão expressou indignação pela falta de respeito ao que é considerado sagrado por muitos. “O mundo é impactado por uma verdadeira aberração, com a simulação ‘artística’ da Santa Ceia, com drag queens junto a uma criança, simulando ali uma imagem sagrada para os cristãos. Deixa o sagrado em paz! Quer promover a inclusão? Ok, perfeito, estamos junto nisso. Quer promover a diversidade? Ok, mas para que o ataque? Porque sabem que os cristãos são pacíficos, aí passam por cima”, declarou o senador.
Além disso, Girão denunciou as sanções impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) contra a skatista Rayssa Leal e o surfista João Chianca. Rayssa Leal foi penalizada por utilizar sinais de libras para expressar uma mensagem religiosa, enquanto João Chianca teve que substituir sua prancha personalizada com a imagem de Jesus Cristo por outra sem qualquer símbolo religioso. Girão classificou essas ações como uma violação dos direitos dos atletas de expressarem suas crenças religiosas livremente.
“O atleta teve que substituir às pressas por uma outra prancha de surfe sem nenhum símbolo. Atacar pode, mas dar o testemunho na prancha, sem falar nada, não pode. As alegações do COI para esse procedimento estão baseadas numa das regras dos Jogos Olímpicos que proíbe qualquer tipo de demonstração ou propaganda política, religiosa ou racial. Ora, então estamos diante de uma profunda incoerência, pois a abertura oficial com a escandalosa performance da Santa Ceia foi recebida por bilhões de cristãos em todo o mundo como uma grosseira e desrespeitosa discriminação religiosa”, concluiu o senador.
Comentários como os de Girão refletem uma crescente tensão em torno de questões de liberdade religiosa e inclusão nos eventos esportivos internacionais. As Olimpíadas, um palco global de diversidade e união, frequentemente se vêem no centro de debates sobre como melhor representar e respeitar diferentes culturas e crenças.