Em suas afirmações, Girão foi enérgico ao afirmar que o que se observa é uma execução pré-determinada, cujos desfechos já eram previsíveis. Ele critica manifestações recentes, incluindo um discurso do ministro Alexandre de Moraes, que, segundo o senador, parece alinhar-se com uma narrativa de combate à impunidade. “Não podemos chamar isso de julgamento”, desabafou, sugerindo que a imparcialidade e a justiça estavam sendo comprometidas.
O senador também fez um comparativo histórico, questionando os diferentes tratamentos recebidos em outros momentos do Brasil, como a anistia a indivíduos envolvidos em atividades violentas durante a ditadura militar. Para ele, a coerência nas decisões é crucial para que o país possa se encaminhar rumo à pacificação. Girão defendeu que a anistia é uma medida necessária para que o Brasil possa seguir em frente, permitindo que o atual governo trabalhe em um ambiente menos hostil e sem ressentimentos.
Além disso, Girão pediu atenção à revelação de depoimentos que, conforme sua perspectiva, foram ignorados pela grande mídia. Ele mencionou o ex-secretário do Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo Tagliaferro, que apresentou no contexto da Comissão de Segurança Pública alegações sobre perseguições políticas e irregularidades processuais. O senador afirmou que o silêncio da imprensa sobre essas denúncias reflete uma postura tendenciosa, alinhada a uma narrativa que, em sua opinião, beira o autoritarismo.
Com isso, Eduardo Girão clama por uma reflexão urgente sobre a situação política e judicial do Brasil, defendendo um retorno ao respeito pelas garantias fundamentais e pela paz social. Ele acredita que, sem esse equilíbrio, o futuro do país pode estar comprometido.