Considerando a indicação de Dino como um ato de “revanchismo e vingança”, o senador expressou sua discordância em relação à “politização do tribunal” com a inserção de um político “nato” na Suprema Corte. Em suas palavras, o presidente Lula estaria simbolizando revanche e vingança ao fazer essa escolha, questionando se o Brasil será pacificado por meio desse tipo de atitude. Girão também levantou a questão da politização do STF, afirmando que a inserção de um político nato na instituição soa muito estranha.
Além disso, o senador parabenizou os manifestantes que participaram de um ato em São Paulo no domingo (26), em protesto pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso acusado de participar dos ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Ele destacou a atuação “pacífica e democrática” dos brasileiros que demonstraram disposição de voltar às ruas para reivindicar seus direitos.
Girão ressaltou a importância da manifestação, afirmando que os brasileiros deram um grito de liberdade e estão dispostos a enfrentar os poderosos e lutar por seus direitos. Além disso, fez menção à questão do aborto, criticando a atuação do STF no tocante à descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, considerando uma usurpação do poder do Congresso Nacional.
Em suma, o discurso do senador Eduardo Girão evidencia sua discordância com a indicação de Flávio Dino para o STF e seu apoio à atuação dos manifestantes que protestaram em São Paulo, evidenciando a disposição da população em lutar por seus direitos e pela democracia.