Durante seu discurso, Dr. Hiran enfatizou a posição da medicina brasileira contrária à flexibilização do uso de drogas, destacando a necessidade de proteger a saúde e o bem-estar da população. O parlamentar expressou preocupação com o fortalecimento das milícias e organizações criminosas caso haja qualquer tipo de descriminalização, argumentando que esses grupos lucram com o tráfico de drogas e contribuem para a violência no país.
Além disso, Dr. Hiran também chamou atenção para o impacto que uma possível legalização das drogas poderia ter nas futuras gerações. Ele ressaltou a dificuldade de convencer os jovens sobre os danos provocados pelas drogas se existir uma lei que permita seu uso, criando um conflito de mensagens entre os pais e a legislação.
O senador alertou que é fundamental conscientizar a população, em especial os jovens, sobre os riscos à saúde física e mental associados ao consumo de drogas, e que isso seria ainda mais desafiador se houvesse leis que legitimassem seu uso. Dr. Hiran enfatizou a importância de uma abordagem preventiva e de políticas públicas que desencorajem o uso de substâncias ilícitas.
Diante desse cenário, a aprovação da PEC 45/2023 pelos senadores representa um avanço no combate ao tráfico de drogas e na promoção da segurança e da saúde pública no Brasil. A discussão sobre a criminalização do porte e posse de drogas continua sendo um tema relevante e polêmico no país, com diferentes visões sendo levantadas sobre a melhor forma de lidar com essa questão complexa.