Um dos pontos enfatizados por Chico Rodrigues foi a disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Ele ressaltou que, de acordo com as informações compartilhadas, as mulheres enfrentam mais obstáculos para ingressar e progredir no mercado de trabalho. O senador revelou que a taxa de participação no mercado de trabalho entre homens com mais de 15 anos é de 74%, enquanto entre as mulheres essa taxa é um pouco acima de 50%. Além disso, ele destacou que a presença das mulheres em cargos gerenciais é significativamente inferior, representando apenas 37%, e que a presença masculina é ainda mais acentuada nos segmentos de maiores rendimentos, ocupando 78% do mercado.
Além da desigualdade de gênero, Chico Rodrigues também ressaltou a necessidade de enfrentar a desigualdade racial no país. Segundo o senador, apesar de representarem 56% da população brasileira, a população negra e parda enfrenta piores indicadores socioeconômicos, taxas de desemprego mais altas e salários mais baixos.
O parlamentar fez questão de evidenciar o papel do Parlamento na luta contra essas desigualdades, mencionando o trabalho realizado para aprovação de leis que visam promover avanços nessa área. Chico Rodrigues afirmou que o Senado tem se comprometido com a aprovação de 36 leis que promovem esses avanços, demonstrando que o tema é tratado com competência na Casa. Ele enfatizou que no Senado não há distinção de cor, raça ou classe social, e que há uma preocupação em trabalhar para permitir uma participação mais equitativa e efetiva de mulheres e negros nos grandes projetos nacionais.
O pronunciamento do senador Chico Rodrigues reflete a importância de se discutir e enfrentar as desigualdades raciais e de gênero no Brasil, bem como o compromisso do Parlamento em promover avanços nessa área. Suas palavras servem como um lembrete da necessidade contínua de trabalhar para alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.
