Segundo Izalci, a auditoria do processo eleitoral ocorre apenas parcialmente, com acesso limitado a determinadas áreas e documentos. Ele enfatizou que isso não pode ser considerado uma auditoria verdadeira, uma vez que o auditor deve ter acesso irrestrito e independente aos documentos. O senador defendeu a necessidade de estabelecer um mecanismo de auditoria externa para garantir a confiabilidade do processo eleitoral, destacando que a responsabilidade de definir regras de fiscalização deve ser atribuída aos partidos políticos e acompanhada pelos parlamentares.
Ao destacar a obrigação do Congresso Nacional em proporcionar transparência na apuração do voto, Izalci ressaltou que não é uma mudança que depende de anualidade e pode ser implementada no início do ano e vigora nas eleições do ano seguinte. Ele destacou a importância de assegurar que o voto depositado pelo eleitor seja exatamente o que será manifestado no resultado, sem dúvidas ou questionamentos.
O senador anunciou que irá apresentar uma proposta no Senado para oferecer mais transparência, segurança e confiança ao eleitor brasileiro, visando resolver as dúvidas e questionamentos que levaram a manifestações, como a do dia 8 de janeiro. Izalci ressaltou que se o sistema eleitoral fosse transparente, seguro e confiável, tais manifestações não teriam ocorrido. Ele expressou a esperança de que, nas próximas eleições, os eleitores possam depositar seus votos com confiança, para que sejam respeitados.
O debate suscitado pelo senador Izalci Lucas chama atenção para a importância de garantir a transparência e integridade do processo eleitoral, visando a manutenção da confiança da população no sistema democrático. A proposta de uma auditoria externa e a responsabilidade dos partidos políticos e parlamentares na definição de regras de fiscalização são medidas que devem ser cuidadosamente avaliadas e discutidas no âmbito político, visando assegurar a lisura e a confiabilidade das eleições.