Segundo Rodrigues, as taxas de desemprego da população de 18 a 24 anos são o dobro da média nacional. Ele ressaltou que deixá-los fora da escola ou sem emprego é mais do que um desperdício, é um verdadeiro crime contra eles e a sociedade como um todo.
O senador também apontou para a baixa adesão aos cursos profissionalizantes no país. Ele apresentou dados que mostram que no ano passado o número de matrículas foi inferior às metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Isso revela a urgente necessidade de uma revisão na política educacional do país.
Rodrigues ainda trouxe à tona um estudo recente que revelou que 82% dos empregadores não encontram jovens qualificados para preencher as vagas de trabalho disponíveis. Ele lembrou que o Projeto de Lei 2.333/2022, de sua autoria e em tramitação na Casa, propõe a criação da política nacional de educação para o emprego, com o objetivo de gerar mais oportunidades para os jovens.
O PL determina que o poder público faça um mapeamento das vagas não preenchidas no mercado de trabalho por falta de mão de obra qualificada, além de elaborar um plano nacional quinquenal para a educação. A partir desse plano, estados e municípios terão a possibilidade de elaborar planos locais, os quais deverão estar disponíveis para consulta na internet.
A falta de acesso à educação profissional de qualidade é um problema sério que afeta diretamente a juventude brasileira. O senador Chico Rodrigues ressaltou a importância de enfrentar essa questão, uma vez que os jovens são peças fundamentais para o desenvolvimento do país. Para ele, é necessário investir em políticas educacionais que gerem mais oportunidades de emprego e capacitação para a juventude, revertendo assim as taxas de desemprego elevadas nessa faixa etária.
O Projeto de Lei proposto por Rodrigues é uma iniciativa que visa combater essa problemática, ao criar uma política nacional de educação para o emprego. O intuito é fazer um diagnóstico das vagas não preenchidas no mercado de trabalho por falta de mão de obra qualificada e desenvolver um plano estratégico para suprir essa demanda. Com isso, espera-se que tanto o governo federal quanto os estados e municípios possam traçar ações efetivas para melhorar a formação profissional dos jovens e, consequentemente, reduzir o desemprego entre eles.
É fundamental que o país invista maciçamente em educação, principalmente no âmbito profissionalizante, para que os jovens tenham mais chances de ingressar no mercado de trabalho. A juventude é o futuro do Brasil e, portanto, é necessário garantir que eles estejam preparados e qualificados para as oportunidades que surgirem. Somente assim poderemos construir um país mais justo e próspero, garantindo o desenvolvimento e progresso para todos.
