Para o senador, a falta de transparência e controle por parte do Ministério da Educação é inaceitável em um projeto de tamanha importância. Ele questionou a justificativa apresentada pelo órgão de que existem outras fontes de informação sobre a velocidade contratada, sem especificar quais seriam essas fontes. Além disso, Izalci ressaltou que a situação é ainda mais crítica nas regiões norte e centro-oeste do país, apontando que várias escolas em estados como Amapá, Roraima, Acre e Mato Grosso do Sul não possuem monitoramento de rede ou têm uma conexão de má qualidade.
O senador levantou a questão sobre o comprometimento real do governo com a educação pública, questionando se os mais de R$ 8,8 bilhões prometidos para o programa Escolas Conectadas são apenas números inflacionados em discursos. Ele destacou que, apesar do MEC afirmar que mais de 120 mil escolas já foram alcançadas pelas etapas iniciais de implementação da internet, a realidade dos números mostra que grande parte desse alcance é ilusório devido à falta de uma conexão de qualidade.
Izalci enfatizou que a ausência de uma conexão decente compromete qualquer avanço tecnológico e se torna um desperdício de recursos, uma vez que investimentos em equipamentos e formação de equipes pedagógicas não surtirão efeito se a infraestrutura básica, que é a internet de qualidade, não estiver presente. Diante desse cenário, o senador alertou para a necessidade de medidas urgentes por parte do governo para solucionar o problema e garantir um acesso à internet de qualidade nas escolas públicas do país.
