SENADO FEDERAL – Senador critica política econômica do governo e alerta para déficit fiscal de mais de R$ 174 bilhões em 2023.


O senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez duras críticas à política econômica do governo em um pronunciamento na terça-feira (28), afirmando que o Brasil enfrenta a perspectiva de um déficit fiscal de mais de R$ 174 bilhões este ano. Ele comparou a situação atual com o superávit primário de mais de R$ 50 bilhões que teria sido alcançado no ano de 2022 pelo governo anterior.

Durante seu discurso, o senador destacou a transição entre os anos de 2022 e 2023, mencionando um discurso recorrente sobre uma dificuldade fiscal que supostamente seria enfrentada com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição. Segundo Marinho, a PEC acabou aumentando em quase R$ 160 bilhões ou R$ 170 bilhões as despesas em relação às receitas projetadas para este ano. Ele também enfatizou a previsão de déficit de 2% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), equivalente a aproximadamente R$ 200 bilhões, considerada absurda e inaceitável pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O senador argumentou que o governo enfrentou diversos desafios, como a catástrofe de Brumadinho, a pandemia de covid-19, a crise hídrica de 2020 e 2021 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que afetaram a produção de minério e causaram uma crise energética e alimentar, afetando a economia. Ele ressaltou que esses episódios exigiram um “esforço muito maior” do governo anterior para fechar o ano fiscal de forma positiva.

Marinho também mencionou as reformas estruturantes implementadas desde 2016, a modernização do Estado brasileiro, a mudança nos marcos regulatórios e a autonomia do Banco Central, destacando um aumento nos investimentos em relação ao PIB, chegando a mais de R$ 400 bilhões por ano.

O parlamentar atribuiu as notícias de uma possível queda na arrecadação em 2023 às políticas públicas implementadas pelo governo atual. Suas críticas evidenciam sua preocupação com a situação econômica do país e seu descontentamento com as decisões tomadas pelo atual governo. A análise de Marinho mostra um cenário de grande preocupação com as perspectivas financeiras do Brasil, levando em consideração o impacto das políticas e eventos recentes.

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