Girão ressaltou que a PGR deveria agir de forma independente e imparcial, mas fez uma sustentação com insinuações hipotéticas e uma narrativa absurda de “golpe”. O senador destacou a coincidência da denúncia ocorrer na mesma semana em que pesquisas indicam uma queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mostram que o ex-presidente Bolsonaro teria vantagem sobre Lula em um eventual confronto eleitoral.
Além disso, o senador mencionou casos de perseguição política, como o do ex-desembargador Sebastião Coelho, que teria sido alvo de represálias após defender um preso dos atos antidemocráticos de janeiro de 2023. Girão também abordou a prisão de Filipe Martins, ex-assessor do governo Bolsonaro, sob a alegação de participação em uma tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder.
Outro ponto abordado por Girão foi a investigação contra o deputado Marcel Van Hattem do Rio Grande do Sul, que teria sido motivada por denúncias feitas por ele contra um delegado da Polícia Federal. O senador defendeu que o parlamentar estava exercendo seu direito constitucional ao apontar possíveis abusos por parte da PF.
Em seu discurso, Eduardo Girão também ressaltou a importância da pacificação no Brasil através da anistia, destacando que é preciso garantir que os responsáveis pelos atos dos protestos de janeiro de 2023 sejam responsabilizados dentro da lei, sem prejudicar injustamente suas vidas e suas famílias.
O posicionamento do senador gerou debates acalorados no Senado e nas redes sociais, evidenciando as divergências políticas e a polarização que marcam o cenário atual do país.