SENADO FEDERAL – Senador critica decisão de Gilmar Mendes sobre José Dirceu e aponta impactos negativos para o Brasil e para o Acre.



Em um discurso contundente no Plenário do Senado nesta terça-feira (29), o senador Marcio Bittar, representante da União-AC, levantou sérias críticas à decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular todas as condenações do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, no âmbito da operação Lava Jato. Bittar não poupou palavras ao afirmar que a recuperação dos direitos políticos de Dirceu representa “um ato de impunidade no país” e coloca em cheque a confiança dos brasileiros no sistema judicial.

O senador expôs sua indignação ao questionar se algum cidadão brasileiro, que não seja militante do PT, acredita que não houve mensalão ou petrolão. Bittar ressaltou a discrepância de tratamento entre os envolvidos nesses escândalos, citando o caso do ex-deputado Roberto Jefferson, ainda preso, enquanto aqueles ligados ao mensalão ocupam cargos de destaque na política nacional.

Além disso, Bittar chamou atenção para a crise vivenciada no estado do Acre, especialmente nas cidades afetadas pela seca e falta de infraestrutura. O senador mencionou Santa Rosa do Purus como exemplo de município prejudicado pela ausência de estradas e por restrições ambientais que impedem seu desenvolvimento econômico. Ele criticou a atuação de ONGs e ambientalistas que, segundo ele, dificultam a implementação de projetos de infraestrutura necessários para a região.

Ao abordar a questão da falta de estradas, Bittar apontou Marina Silva como líder de um grupo que, segundo ele, utiliza sua influência para vetar projetos como a estrada entre Manaus e Porto Velho. O senador acusou esse grupo de dominar o Estado brasileiro e a mídia, impedindo o progresso de regiões que necessitam de investimentos em infraestrutura para combater a miséria e a exclusão social.

Dessa forma, o discurso de Marcio Bittar no Senado evidenciou não apenas sua preocupação com a situação do Acre e a impunidade no caso de José Dirceu, mas também sua crítica às barreiras que impedem o desenvolvimento de regiões carentes de investimentos e infraestrutura adequada.

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