O senador expôs sua indignação ao questionar se algum cidadão brasileiro, que não seja militante do PT, acredita que não houve mensalão ou petrolão. Bittar ressaltou a discrepância de tratamento entre os envolvidos nesses escândalos, citando o caso do ex-deputado Roberto Jefferson, ainda preso, enquanto aqueles ligados ao mensalão ocupam cargos de destaque na política nacional.
Além disso, Bittar chamou atenção para a crise vivenciada no estado do Acre, especialmente nas cidades afetadas pela seca e falta de infraestrutura. O senador mencionou Santa Rosa do Purus como exemplo de município prejudicado pela ausência de estradas e por restrições ambientais que impedem seu desenvolvimento econômico. Ele criticou a atuação de ONGs e ambientalistas que, segundo ele, dificultam a implementação de projetos de infraestrutura necessários para a região.
Ao abordar a questão da falta de estradas, Bittar apontou Marina Silva como líder de um grupo que, segundo ele, utiliza sua influência para vetar projetos como a estrada entre Manaus e Porto Velho. O senador acusou esse grupo de dominar o Estado brasileiro e a mídia, impedindo o progresso de regiões que necessitam de investimentos em infraestrutura para combater a miséria e a exclusão social.
Dessa forma, o discurso de Marcio Bittar no Senado evidenciou não apenas sua preocupação com a situação do Acre e a impunidade no caso de José Dirceu, mas também sua crítica às barreiras que impedem o desenvolvimento de regiões carentes de investimentos e infraestrutura adequada.