De acordo com Malta, Barroso demonstra um comportamento de superioridade, afirmando que o Supremo não precisa se preocupar com o Congresso, pois eles se consideram autossuficientes e superiores. Em suas palavras, o senador declarou diretamente ao presidente do STF: “Sr. Barroso, esqueça a ideia de ser um semideus. Você não é”.
Além disso, o senador também fez duras críticas às decisões de anulação de crimes de corrupção relacionados à Operação Lava Jato. Malta alega que tais anulações favorecem políticos envolvidos em esquemas de desvio de recursos públicos, citando especificamente o caso da construtora OAS e o acordo de leniência.
Segundo o parlamentar, os criminosos da Lava Jato, que confessaram seus crimes e devolveram milhões desviados, estão sendo perdoados por decisões do STF. Malta ainda destacou o fato curioso de que a banca de advogados que defendeu a OAS e teve os crimes anulados pelo ministro Toffoli é a mesma da esposa do próprio magistrado, levantando questionamentos éticos e morais.
Diante dessas críticas contundentes, Malta reforçou a sua posição de fiscalizador e defensor da transparência e da ética na política, destacando a necessidade de que as decisões do Judiciário estejam alinhadas aos interesses e às expectativas da sociedade. O embate entre o Congresso e o Supremo parece longe de chegar a um consenso, deixando em aberto as divergências e o tensionamento entre os poderes.