SENADO FEDERAL – Senador critica ações judiciais que impedem exploração de potássio em Autazes, prejudicando populações indígenas e a economia brasileira



O senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez duras críticas durante seu pronunciamento nesta quarta-feira (12) em relação às ações judiciais que estão impedindo o Brasil de aproveitar o potássio disponível na região de Autazes, localizada no Amazonas. De acordo com o parlamentar, ambientalistas têm argumentado que a exploração dessas reservas prejudicaria as populações indígenas que habitam a região.

Segundo Plínio, é importante ressaltar que o potássio em questão não se encontra em terras indígenas, nunca esteve. Mesmo assim, a justificativa para não explorar o recurso é o suposto impacto negativo que teria sobre os índios locais. O senador destacou as condições de vida precárias em que vivem os indígenas da região, enfrentando problemas como alcoolismo e pobreza, enquanto poderiam se beneficiar da exploração sustentável dos recursos naturais.

O parlamentar também ressaltou a grande dependência do Brasil em relação à importação de adubos e fertilizantes, chegando a 86% do total consumido. Em 2022, o país gastou US$ 24,7 bilhões na compra desses produtos, sendo que o cloreto de potássio representa em média 38% do total de fertilizantes intermediários importados entre 2017 e 2021.

Plínio levantou ainda a questão de que o Canadá é um dos principais fornecedores de potássio para o Brasil, por meio das atividades das ONGs que atuam na região. O senador destacou que mais de 600 mil indígenas canadenses, especialmente os inuítes, habitam áreas ricas em potássio e são os verdadeiros responsáveis pela extração e venda desse recurso para o Brasil. Enquanto isso, os indígenas brasileiros são impedidos de explorar as riquezas naturais de seu próprio território.

Em sua fala, Plínio Valério ressaltou a importância de repensar as políticas ambientais e indigenistas que muitas vezes acabam prejudicando as populações locais e impedindo o desenvolvimento sustentável da região. O senador defendeu que é possível conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico, garantindo o bem-estar das comunidades indígenas e a autonomia dos povos tradicionais da Amazônia.

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