SENADO FEDERAL – Senado Avalia Redução de Perdas para Acesso ao Benefício Garantia-Safra, Apoiando Agricultores Familiares em Situação de Vulnerabilidade Econômica

O Senado está prestes a discutir um projeto de lei crucial que altera as condições para que os agricultores familiares acessem o Benefício Garantia-Safra. A proposta, que reduz de 50% para 40% a mínima de perda de safra exigida, visa facilitar a vida financeira daqueles que enfrentam dificuldades por conta de fenômenos climáticos, sejam eles estiagens severas ou chuvas excessivas.

Criado para garantir condições básicas de subsistência aos agricultores prejudicados por variações climáticas, o Benefício Garantia-Safra é uma iniciativa relevante para a agricultura familiar, que frequentemente sofre com a instabilidade do clima. A aprovação do projeto, de autoria do deputado federal Carlos Veras, pelo partido dos trabalhadores de Pernambuco, na Câmara dos Deputados, ocorreu em 16 de julho. Desde então, a matéria segue sua tramitação no Senado, onde deve ser debatida em breve.

De acordo com a proposta, a perda considerada para a concessão do benefício abrange a produção de culturas essenciais como feijão, milho, arroz, mandioca e algodão. O Ministério do Desenvolvimento Agrário é responsável pela gestão do Fundo Garantia-Safra e, segundo o novo texto, ganhará autonomia para incluir outras culturas no programa, ampliando assim o alcance do benefício.

Atualmente, o montante máximo que uma família pode receber anualmente é de R$ 1.200, distribuído em até seis parcelas mensais. O projeto em análise prevê que esse valor poderá ser redefinido pelo ministério, que também poderá optar por pagamentos em até três parcelas, dependendo da disponibilidade orçamentária. Além disso, o texto estabelece que, em casos de emergências, como decretos nacionais de calamidade pública ou pandemias, o benefício poderá ser concedido em uma única parcela.

Outra inovação trazida pela proposta é a ampliação das possibilidades de uso do Fundo; ele poderá ser empregado no financiamento de ações voltadas para o aumento da capacidade produtiva, convivência com o semiárido e adaptação às mudanças climáticas. Tais medidas são de extrema relevância, considerando os desafios impostos pelo clima na agricultura brasileira.

Com essa reformulação, busca-se não apenas amparar os agricultores familiares em momentos de crise, mas também promover uma estrutura mais robusta que lhes permita enfrentar as adversidades climáticas de forma mais eficaz. A expectativa é que o projeto receba a celeridade necessária para ser aprovado no Senado, beneficiando milhares de agricultores em todo o país.

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