Davi Alcolumbre ressaltou a importância da liberdade religiosa como um “valor inegociável” no Brasil. Ele recordou que a celebração do Dia Nacional do Evangélico foi instituída em 2010 por meio da Lei 12.328, sendo um momento de reconhecimento da relevância dos evangélicos no cenário sociocultural do país. Os dados do Censo 2022 revelam que cerca de 30% da população brasileira acima de dez anos se identifica como evangélica, totalizando mais de 50 milhões de pessoas.
O presidente do Senado destacou o papel das igrejas evangélicas na sociedade. Segundo ele, essas instituições não apenas fortalecem laços familiares, mas também contribuem significativamente para a construção de comunidades de apoio e oferecem orientações espirituais capazes de promover paz e harmonia entre seus membros. Alcolumbre, que é o primeiro judeu a liderar o Senado em mais de duas décadas, enfatizou a importância do diálogo e da convivência respeitosa entre as diferentes tradições religiosas no Brasil.
Ele também defendeu a plena participação dos evangélicos na vida pública, advertindo contra qualquer forma de discriminação, preconceitos ou constrangimentos. Para Davi, respeitar a fé alheia é um pilar fundamental da democracia. “Defender a liberdade religiosa é defender a dignidade humana”, afirmou ele, reforçando o compromisso do Congresso Nacional em promover a liberdade de culto e o combate à intolerância religiosa.
Os posicionamentos de Alcolumbre ecoam o desejo de uma convivência pacífica e respeitosa, onde a diversidade religiosa seja exaltada e os direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua crença, sejam garantidos. A próxima sessão promete ser um marco importante nesse sentido.
