A proposta visa modificar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para estabelecer que os estabelecimentos de ensino devem manter em suas dependências alarmes de segurança conectados com as forças policiais, corpos de bombeiros e serviço de atendimento móvel de urgência. O senador Wilder justificou a necessidade da medida mencionando os tristes episódios de violência em escolas que ocorreram nas últimas décadas, destacando o Massacre do Realengo em 2011, no qual 12 crianças foram mortas por um ex-aluno.
O parlamentar alerta para o aumento do número de ataques nas instituições de ensino nos últimos anos e ressalta a urgência de adotar medidas para reduzir a incidência desse tipo de violência. Flávio Bolsonaro, relator do projeto, acrescentou em seu parecer que a proteção das escolas por meio da instalação de alarmes é uma necessidade que supera possíveis inconvenientes.
O senador destacou ainda a importância do policiamento comunitário e do estabelecimento de uma relação mais próxima entre a comunidade escolar e as forças policiais como parte de uma estratégia para garantir a segurança nas escolas. Com a aprovação na Comissão de Segurança Pública, o projeto agora segue para novas etapas de tramitação no Senado Federal.