De acordo com Maia, é fundamental que o SUS ofereça suporte psicológico para essas mulheres, já que o período da gestação e o pós-parto podem ser marcados por uma série de desafios emocionais. Ela destacou ainda que o projeto também tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde mental das gestantes, parturientes e puérperas.
O relator na Comissão de Assuntos Econômicos, Alan Rick (União-AC), chamou a atenção para a situação das mães adolescentes, que enfrentam ainda mais dificuldades. Rick ressaltou que essas jovens precisam de um acompanhamento psicológico especializado durante e após a gestação, para lidar com os desafios da maternidade em uma fase de suas vidas em que o desenvolvimento emocional ainda está em processo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que mulheres no pós-parto podem sofrer com diversos transtornos, como o transtorno de estresse pós-traumático, a psicose pós-parto, o pânico e as fobias. Portanto, é fundamental que os serviços de saúde estejam preparados para oferecer o suporte necessário a essas mulheres, garantindo seu bem-estar mental e ajudando-as a lidar com as adversidades comuns nesse momento de suas vidas.
Com a aprovação do projeto pelo Senado, ele agora segue para a sanção do presidente. Caso seja sancionada, a medida terá um impacto positivo na vida de milhares de mulheres em todo o país, que poderão contar com o suporte especializado de profissionais da saúde mental durante a gestação, o parto e o pós-parto.
É importante ressaltar que a aprovação desse projeto é um passo significativo na direção de uma saúde mais completa e abrangente para as gestantes, parturientes e puérperas. Espera-se que, com essa medida, sejam reduzidos os índices de transtornos mentais nesse grupo de mulheres, contribuindo para um período maternal mais saudável e tranquilo.