SENADO FEDERAL – Senado aprova projeto de conscientização contra a automedicação no SUS para combater resistência bacteriana e ocultar sintomas de doenças graves.

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (5), um importante projeto de lei que inclui na Lei Orgânica da Saúde a obrigatoriedade dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) promoverem campanhas permanentes de conscientização contra a prática da automedicação. O objetivo da medida é alertar a população sobre os riscos e consequências do uso indiscriminado de antimicrobianos e medicamentos controlados, que podem levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e até mesmo mascarar sintomas de doenças mais graves.

A aprovação do Projeto de Lei 1.108/2021 representa um avanço significativo na promoção da saúde pública no Brasil. Com a inclusão dessa determinação na legislação vigente, os gestores do SUS terão a obrigação de desenvolver ações educativas e informativas que visem conscientizar a população sobre os perigos da automedicação. Essas campanhas deverão ser contínuas e abranger diversos meios de comunicação, a fim de alcançar o maior número possível de cidadãos.

A resistência bacteriana é um problema de saúde global que tem preocupado autoridades e profissionais da saúde em todo o mundo. O uso indevido de antibióticos e outros medicamentos pode contribuir para o aumento da resistência das bactérias, tornando os tratamentos cada vez menos eficazes. Além disso, a automedicação pode mascarar sintomas de doenças mais graves, dificultando o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Com a aprovação do projeto pelo Senado, agora ele segue para a sanção presidencial. Espera-se que o Presidente da República reconheça a importância dessa medida para a saúde da população brasileira e sancione o projeto o mais breve possível. A conscientização sobre os riscos da automedicação é fundamental para a prevenção de problemas de saúde e para a promoção de hábitos saudáveis entre os cidadãos. O papel do Estado é fundamental nesse processo, e a inclusão dessa determinação na Lei Orgânica da Saúde é um passo significativo nesse sentido.

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