SENADO FEDERAL – Senado analisa projeto de lei que dá prazo para operadoras efetivarem planos de saúde para idosos e pessoas com deficiência.



O Senado está em processo de análise do Projeto de Lei 5.740/2023, que propõe um prazo de cinco dias úteis para que as operadoras de planos de saúde efetivem contratos feitos por idosos ou pessoas com deficiência. O autor do projeto, o senador Wilder Morais (PL-GO), argumenta que as empresas frequentemente adotam práticas que dificultam o ingresso desses segmentos em seus planos, visando reduzir a sinistralidade dos contratos.

A proposta busca alterar a Lei dos Planos de Saúde, que já proíbe a discriminação por idade ou deficiência na adesão aos planos de saúde privados. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece penalidades para as operadoras que restrinjam a participação desses beneficiários, incluindo multas de R$ 50 mil.

Segundo Wilder Morais, as operadoras exigem exames periciais e marcam datas distantes e locais de difícil acesso, desestimulando os beneficiários a aderirem aos planos. O senador reconhece a necessidade de perícia médica em alguns casos, mas enfatiza que isso não pode ser usado como justificativa para discriminar clientes.

O projeto de lei prevê a efetivação dos contratos em até dez dias úteis no caso de necessidade de perícia prévia. Para o senador, a eventual necessidade de perícia médica não deve ser usada como subterfúgio para violar os direitos de idosos e pessoas com deficiência.

Após tramitar na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, o projeto seguirá para a Comissão de Assuntos Sociais para análise.

Essa proposta busca garantir a efetivação dos direitos desses segmentos da população, combatendo práticas discriminatórias por parte das operadoras de planos de saúde. O projeto enfatiza a importância de garantir o acesso igualitário aos planos de saúde e promover a inclusão de idosos e pessoas com deficiência no sistema de saúde suplementar.

A discussão em torno do PL 5.740/2023 coloca em pauta a importância de proteger os direitos dos idosos e pessoas com deficiência, garantindo que tenham acesso igualitário aos serviços de saúde. Espera-se que as comissões do Senado promovam um debate aprofundado sobre o assunto antes de tomar uma decisão final.

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