De acordo com o deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), 70% do território amazonense enfrenta secas que variam entre moderada, grave e extrema, mesmo durante o período de cheia, enquanto os 30% restantes sofrem de secas leves. A estiagem de 2023 foi uma das mais severas já registradas, agravada pelo aquecimento global, que aumentou a probabilidade de eventos extremos como esse. A redução dos níveis dos rios afetou milhões de pessoas na região e os prognósticos para 2024 apontam para uma possível repetição da situação, agravando ainda mais a situação.
As comunidades ribeirinhas, isoladas, indígenas e toda a população que reside no interior dos municípios da região são os mais afetados, enfrentando dificuldades com o abastecimento de água, deslocamento e transporte de alimentos. As altas temperaturas e a forte estiagem aumentam o risco de incêndios florestais, ameaçando a biodiversidade da região.
Em 2023, a seca resultou na mortandade de animais, como botos-cor-de-rosa e tucuxis no Lago Tefé, no Amazonas, devido à temperatura da água ter atingido 40°C. A situação requer ações urgentes para minimizar os impactos e proteger a vida na região amazônica.
A audiência pública será interativa, permitindo que os cidadãos enviem perguntas e comentários para serem debatidos ao vivo. A participação da sociedade é fundamental para a busca de soluções para a crise provocada pela estiagem na Amazônia. É importante que medidas concretas sejam tomadas para proteger a região e suas populações vulneráveis.