Durante o debate, convocado a pedido do senador Jorge Seif, representante do PL-SC, os especialistas externaram preocupações sobre o atual cenário do saneamento no país, que ainda enfrenta grandes desafios. A falta de infraestrutura adequada e a escassez de investimentos direcionados às áreas mais necessitadas são fatores que dificultam o acesso universal a serviços essenciais, como água tratada e esgoto sanitário. Assim, a desigualdade no fornecimento e na qualidade desses serviços permanece uma questão social e de saúde pública crítica.
Os participantes do encontro enfatizaram que um planejamento estratégico e a alocação eficaz de verbas são fundamentais para a implementação de projetos que visem à melhoria das condições de saneamento. Além disso, a colaboração entre os níveis federais, estaduais e municipais é considerada vital para a criação de políticas públicas que realmente atendam às demandas da população. Em muitas regiões do Brasil, a falta de saneamento básico adequado está diretamente ligada ao aumento de doenças, como diarreias e outras infecções, que afetam especialmente crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Os especialistas defendem que é necessário um comprometimento mais abrangente do governo federal, que deve não apenas destinar recursos, mas também promover parcerias com o setor privado e com as comunidades locais. Através de um esforço conjunto, é possível transformar a realidade do saneamento no Brasil, proporcionando não apenas melhoria nas condições de vida, mas também fortalecendo a saúde pública e a dignidade da população. O debate evidenciou a urgência de ações concretas que visem a inclusão e a equidade no acesso ao saneamento básico, permitindo que todos os brasileiros tenham direito a um ambiente saudável e seguro.