SENADO FEDERAL – Representantes alertam que projeto de fundos de consórcios públicos viola regras constitucionais e reduz transparência na gestão de recursos



Representantes de órgãos do governo e de entidades relacionadas à saúde se manifestaram na última terça-feira (12) sobre o projeto de lei 196/2020, que tem como objetivo permitir a implementação de fundos de consórcios públicos. Segundo os participantes do debate, o projeto desrespeita regras constitucionais e legislações que regem a gestão de recursos por estados e municípios, tornando-se inconstitucional.

Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Eduardo Gomes (PL-TO), relator do projeto, anunciou que em breve apresentará o seu relatório sobre o assunto. Vale ressaltar que a proposta já havia sido aprovada anteriormente pela Comissão de Assuntos Econômicos.

De acordo com os representantes presentes no debate, o projeto em questão ultrapassa as prerrogativas da União e dos entes federativos, o que acaba diminuindo a transparência na gestão dos recursos públicos. Ou seja, a implementação desses fundos de consórcios poderia comprometer a adequada distribuição e utilização dos recursos, além de dificultar o controle e monitoramento dessas verbas.

A gestão adequada dos recursos públicos é de extrema importância para garantir o bom funcionamento dos serviços públicos, principalmente na área da saúde. Com a implementação desses fundos de consórcios, a ausência de regras claras e constitucionais poderia abrir margem para abusos e mau uso dos recursos, prejudicando diretamente a população.

Dessa forma, é necessário que o projeto seja revisto e ajustado para que esteja de acordo com os preceitos constitucionais e legislações já estabelecidas. A transparência na gestão dos recursos públicos deve ser assegurada, garantindo que o dinheiro seja utilizado de maneira eficiente e em benefício da população.

Cabe à Comissão de Constituição e Justiça analisar o projeto com rigor e considerar as observações feitas pelos representantes dos órgãos do governo e entidades de saúde. É fundamental que o relatório final leve em conta todas as preocupações levantadas, a fim de garantir a legalidade e transparência na gestão dos recursos públicos. Somente assim será possível assegurar que o projeto em questão contribua efetivamente para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

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