De acordo com a relatora, o relatório pede o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. As acusações contra Bolsonaro são de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado. Para Eliziane, é necessário reconhecer que os golpes modernos não são realizados através de tanques, soldados e armas, mas sim por meio de estratégias mais sutis. Ela ressalta que os golpes devem utilizar a violência de maneira controlada e não aparentar ser um golpe.
A senadora argumenta que esses golpes começam com uma guerra psicológica, baseada em mentiras, campanhas de difamação, disseminação do medo e fabricação do ódio. Ela destaca a importância das redes sociais e do ecossistema digital nesse processo, enfatizando que a repetição constante de mensagens falsas pode levar as pessoas a perderem o sentido da realidade. Eliziane afirma que os golpes avançam pela apropriação de símbolos nacionais e pela tentativa de capturar ideologicamente as forças de segurança. Por isso, é essencial atacar as instituições e descredibilizar o processo eleitoral.
Além de Bolsonaro, Eliziane solicita o indiciamento de militares que ocuparam cargos no governo, como o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos. Outros nomes próximos a Bolsonaro também são mencionados no relatório, como o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques. A deputada federal Carla Zambelli também é sugerida para ser indiciada.
O relatório ainda recomenda a criação de um Memorial em Homenagem à Democracia, que seria instalado na parte externa do Senado Federal. Essa proposta tem como objetivo reforçar o Estado democrático de direito e destacar o ataque ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023, como uma lembrança do compromisso com a democracia.
Os parlamentares da oposição pretendem apresentar relatórios paralelos, os chamados votos em separado, enfocando a suposta omissão do governo federal durante o ataque, as prisões de manifestantes e a negação pública do golpe pelo ex-presidente Bolsonaro.
É importante ressaltar que as informações citadas neste texto não foram retiradas de uma fonte específica e são apenas um exercício de reescrita com base nas informações apresentadas.