Pacheco agradeceu o trabalho dos relatores do texto no Senado, Eduardo Braga, e na Câmara, Reginaldo Lopes, destacando a importância do projeto para o país. Segundo ele, a reforma tributária visa reverter a tendência regressista do sistema tributário brasileiro e possibilitar um crescimento econômico de 10% a 15% nos próximos anos. Aprovada após décadas de tramitação, a reforma representa um marco na democracia brasileira, evidenciando a grandeza e maturidade do sistema.
O senador Braga também fez um pronunciamento ressaltando as mudanças positivas trazidas pela reforma tributária, que simplificará o sistema e oferecerá maior segurança jurídica e justiça social. O presidente Lula, por sua vez, considerou a regulamentação da proposta um “milagre” e elogiou a capacidade de diálogo e negociação do Legislativo para alcançar essa conquista.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou os avanços que a reforma trará para o desenvolvimento do Brasil a médio prazo, atraindo investimentos e melhorando o ambiente de negócios. Com a transformação dos cinco tributos federais, estaduais e municipais em dois novos impostos, a CBS e o IBS, o novo sistema tributário passará por uma transição gradual até sua implementação integral em 2033.
Além disso, o governo fez alguns vetos ao projeto, como a isenção de impostos para fundos de investimento e a não incidência do Imposto Seletivo sobre exportações. Essas medidas visam garantir a constitucionalidade e a eficácia da reforma tributária, que promete revolucionar o cenário econômico do país.