Seguindo a regra da proporcionalidade, os maiores partidos e blocos têm direito a uma maior representatividade nas comissões, o que reflete diretamente na indicação de lideranças. O líder do Bloco Parlamentar pelo Brasil, Weverton (PDT-MA), destacou a convergência de pautas entre as siglas que compõem o novo grupo.
O rearranjo das composições resultou no enfraquecimento do Bloco Resistência Democrática, que passou de 28 para 19 senadores, perdendo a posição de maior bloco para o Bloco Democracia. Este novo bloco, formado por MDB, União Brasil, Podemos e PSDB, conta com 25 integrantes, consolidando-se como o mais numeroso no Senado.
Além disso, a mudança na configuração dos blocos levou à extinção do Bloco Independência, que antes contava com senadores do Podemos, PSDB e PDT. Para Efraim Filho (União-PB), líder do Bloco Democracia, a nova composição fortalece a capacidade de liderança nos debates dentro da Casa.
Outro ponto relevante é a definição dos líderes da Maioria e da Minoria, que são indicados pelos blocos com maioria absoluta de integrantes e pela maior bancada de oposição, respectivamente. Atualmente, o Senado conta com cinco blocos partidários em funcionamento, cada um com suas lideranças definidas.
Essas mudanças nas composições dos blocos partidários têm impacto direto no cenário político do Senado Federal, influenciando o direcionamento das discussões e deliberações nas comissões temáticas da Casa. Com a nova configuração de forças, é esperado que os debates sejam mais acalorados e que as decisões tomadas reflitam as diferentes visões e interesses das legendas representadas.