SENADO FEDERAL – Projeto de lei no Senado busca reduzir impunidade em mortes durante ações policiais, avalia senador Paulo Paim.

No Senado, tramita o Projeto de Lei 1.557/2025, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), com o objetivo de reduzir as incertezas na apuração de mortes violentas durante ações policiais. Segundo o parlamentar, a proposta visa combater a impunidade relacionada aos chamados “autos de resistência”, nos quais a legítima defesa por parte do agente policial é automaticamente assumida.

O PL 1.557/2025 tem gerado debates acalorados no Senado, com defensores e opositores apresentando argumentos a favor e contra a sua aprovação. Para os apoiadores do projeto, a medida é fundamental para garantir maior transparência e responsabilização nos casos de mortes decorrentes de intervenções policiais. Já os críticos argumentam que a proposta pode dificultar o trabalho dos agentes de segurança e prejudicar o combate à criminalidade.

De acordo com Paulo Paim, a atual legislação brasileira acaba por incentivar excessos por parte das forças de segurança, uma vez que a presunção de legítima defesa nos “autos de resistência” muitas vezes encobre abusos e execuções injustificadas. O senador ressalta a importância de se estabelecer critérios mais rigorosos para a investigação desses casos, a fim de evitar que inocentes sejam vitimados pela violência policial.

A proposta de Paulo Paim conta com o apoio de diversas entidades da sociedade civil e de grupos de Direitos Humanos, que enxergam no PL 1.557/2025 uma oportunidade de avanço na proteção dos cidadãos contra abusos de poder por parte das autoridades policiais. Por outro lado, setores conservadores e ligados à segurança pública se mostram reticentes em relação à aprovação do projeto, temendo possíveis entraves à atuação policial e à eficácia no combate ao crime.

Diante da relevância e da complexidade do tema, a discussão sobre o PL 1.557/2025 deve se estender nas próximas semanas, com a expectativa de que a sociedade brasileira possa encontrar um equilíbrio entre a necessidade de proteção dos direitos individuais e a garantia da segurança pública. A decisão final caberá aos senadores, que terão a difícil tarefa de ponderar os diversos interesses envolvidos e de encontrar soluções que atendam às demandas da sociedade como um todo.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo