O diretor da IFI, Alexandre Andrade, sublinha que algumas medidas necessárias para impulsionar a economia, especialmente aquelas que envolvem a redução de subsídios, ainda precisam do respaldo do Congresso Nacional. A aprovação ou não dessas medidas é fundamental, pois elas têm o potencial de impactar diretamente as contas públicas. Isso levanta preocupações sobre a viabilidade das projeções de crescimento, uma vez que a incerteza política e a necessidade de acordos legislativos podem atrasar ou até inviabilizar implementos essenciais para a recuperação econômica.
Além disso, a opinião de especialistas também sugere que o ambiente econômico doméstico ainda apresenta desafios significativos. Questões como a inflação persistente e as tensões nas cadeias de suprimento, exacerbadas por crises internacionais, são apontadas como fatores críticos que podem limitar o crescimento. Assim, a IFI alerta que a estimativa de 1,7% deve ser acompanhada com cautela, especialmente em um cenário marcado por incertezas e variáveis econômicas flutuantes.
Nesse contexto, o diálogo entre o governo e o Congresso se torna ainda mais relevante. A aprovação de medidas que visem não apenas a estabilização fiscal, mas também o estímulo ao crescimento e a geração de empregos, será crucial para que as projeções otimistas do governo possam se materializar. Portanto, o ano de 2026 se aproxima como um teste importante para as políticas públicas em vigor e para a capacidade de reação do Brasil diante dos desafios econômicos que se aprofundam ao longo do tempo.