SENADO FEDERAL – “Presidente sanciona lei que torna permanentes as cotas nas universidades federais e instituições de ensino técnico”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na segunda-feira (13) as regras que reformulam a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012), tornando permanente a reserva de vagas nas universidades federais e instituições de ensino técnico de nível médio federais para negros, indígenas, pessoas com deficiência, estudantes de escolas públicas e, agora, também para quilombolas.

A nova legislação determina que os candidatos concorrerão às vagas reservadas pelo programa de cotas, que são 50% do total, apenas se não alcançarem as notas para ingresso às vagas de ampla concorrência.

O relator da proposta de reformulação no Senado, o senador Paulo Paim (PT-RS), participou da cerimônia de sanção no Palácio do Planalto, ao lado de ministros, parlamentares, autoridades e outros convidados. Paim destacou a importância da Lei de Cotas para a inclusão social e o desenvolvimento do país, citando depoimentos emocionantes de cotistas que se beneficiaram da legislação.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de estudantes ingressantes no ensino superior da rede federal por meio de ações afirmativas aumentou consideravelmente entre 2012 e 2022, passando de 40.661 para 108.616. O presidente Lula enfatizou a mudança social iniciada pela Lei de Cotas em 2012 e ressaltou o mérito dos cotistas, destacando que a presença desses jovens nas instituições públicas de ensino tem contribuído para torná-las mais democráticas e representativas da diversidade do Brasil.

Além de estabelecer a prioridade para cotistas em situação de vulnerabilidade social no recebimento de auxílio estudantil, a lei sancionada reduz a renda per capita familiar máxima do estudante candidato ao ingresso pelas cotas por ter cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. As novas regras já valem para a edição de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A Lei de Cotas é considerada um instrumento fundamental para promover a equidade e a inclusão no ensino superior, proporcionando oportunidades para aqueles que historicamente enfrentaram barreiras de acesso à educação. A sanção da lei pelo presidente Lula representa mais um passo na consolidação dessa política de ação afirmativa, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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