SENADO FEDERAL – Presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre assume com 56 vetos pendentes, o maior acúmulo desde 2018, em cenário de negociações e desafios.

O novo presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre, assume o cargo com uma grande responsabilidade: analisar 56 vetos que estão pendentes de análise, sendo que 33 deles já estão trancando a pauta de votações. Este é o maior acúmulo de vetos no início do ano desde pelo menos 2018, o que coloca uma pressão significativa sobre o novo líder do Congresso.

Desde maio do ano passado, os parlamentares não se reuniam em sessão conjunta para diminuir essa lista de vetos, o que torna a situação ainda mais urgente. As negociações em torno desses vetos serão fundamentais para medir a sincronia entre o presidente do Senado e o recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. O consultor legislativo Rafael Silveira destaca que a forma como essas discussões serão conduzidas será um teste importante para a união das Casas.

Segundo o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, os vetos serão votados somente após a aprovação da Lei Orçamentária Anual em março. Já o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que as negociações podem começar a partir do início das atividades legislativas desta semana. A expectativa é de que as discussões sejam intensas e que haja divergências de posicionamento entre os parlamentares.

Dentre os vetos mais polêmicos está o veto integral à indenização única por danos morais de R$ 50 mil a vítimas do Zika vírus, além do veto ao Programa de Aceleração da Transição Energética. A pressão da oposição para derrubar esses vetos é intensa, com senadores como Plínio Valério liderando essa movimentação.

Com tantos vetos importantes aguardando análise, é fundamental que o novo presidente do Congresso Nacional consiga conduzir as negociações de forma eficaz, considerando o impacto que suas decisões terão sobre diversos setores da sociedade. Este é um momento crucial para a atuação do Legislativo e para a busca por um equilíbrio entre os poderes.

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