Ilana Trombka, diretora-geral do Senado, enfatizou a importância do evento, fazendo uma analogia com a Conferência da Rio 92, que foi um marco histórico na discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento. “Depois da Rio 92, é Belém do Pará quem está fazendo história”, declarou Trombka, ressaltando a relevância das cooperações internacionais para combater as mudanças climáticas. O Senado estará ativamente envolvido na COP 30, realizando uma série de eventos nas Zonas Azul e Verde, além do Pavilhão Amazônia. “Nesses dias, Belém se torna a capital do Brasil e o Brasil o centro das atenções do mundo”, completou.
A COP 30 reunirá líderes globais, cientistas, ONGs, representantes da sociedade civil e do setor privado, todos unidos em prol de ações concretas para enfrentar a crise climática. O governo do Pará estimou que cerca de 60 mil visitantes devem passar pela conferência.
Além de debates e painéis, como o que o Núcleo de Coordenação de Ações de Responsabilidade Social (NCAS) apresentará sobre sustentabilidade e responsabilidade social, o Senado também se engajará em discussões sobre governança climática na reunião da União Interparlamentar, programada para os dias 13 e 14 de novembro.
O evento também contará com lançamentos literários, destacando obras que abordam a cultura e o meio ambiente amazônico. Na Zona Verde, no dia 16, o Conselho Editorial do Senado apresentará uma coleção de livros que explora a importância da Amazônia e os direitos dos povos indígenas. Entre as obras, está a coletânea “Chico Mendes na COP 30”, que homenageia o legado do ambientalista brasileiro.
A contribuição do Senado para a COP 30 é um reflexo do compromisso brasileiro em relação à agenda climática e socioambiental, reafirmando a importância da Amazônia tanto para o Brasil quanto para o mundo.









