SENADO FEDERAL – Plínio Valério indaga sobre a relevância de preservar completamente a Amazônia. #Amazônia #Preservação



O senador Plínio Valério, do PSDB do estado do Amazonas, voltou a abordar a questão da preservação da Amazônia e os desafios enfrentados pela população da região em um pronunciamento feito no Plenário nesta terça-feira (22). O senador destacou as palavras do escritor Lorenzo Carrasco, que reforçou, durante depoimento na CPI das ONGs, que a Amazônia não é uma questão partidária, mas uma questão de soberania nacional e busca pela independência.

Plínio manifestou sua preocupação com o trabalho das organizações não governamentais (ONGs) na região, afirmando que essas entidades não estão atendendo às necessidades básicas dos moradores, apesar dos recursos direcionados para a Amazônia.

O senador fez um questionamento contundente: “Uma só ONG que opera em nosso estado, a Fundação Amazônia Sustentável, recebeu R$ 54 milhões do Fundo Amazônia. Quanto desse dinheiro foi parar nas mãos da população, desses caboclos que trabalham duramente e enfrentam todo tipo de privação, e que são os responsáveis por guardar e resguardar a nossa soberania?”

Plínio ressaltou a existência de uma discrepância entre a preservação “quase integral” da floresta e a persistência dos altos índices de pobreza no estado. O parlamentar alertou para a necessidade de ampliação dos serviços públicos federais e estaduais, principalmente nos municípios do interior, onde a falta de assistência básica tem motivado migrações para a capital Manaus, especialmente entre indígenas que vivem em condições sub-humanas.

“Segundo o IBGE, Manaus tem hoje 71 mil indígenas. E aqui sou eu quem digo: que vivem em condições sub-humanas. E mais, note a ironia, brasileiro, brasileira, você que porventura admira ONGs, admira essa política indigenista: esses índios vêm todos das reservas indígenas, em busca de terra na capital. É irônico, mas é verdade”, avaliou o senador.

Plínio Valério destaca a urgência de soluções para garantir melhor qualidade de vida para a população da Amazônia e reforçar a soberania nacional sobre a região. O parlamentar ressalta a importância de um trabalho mais efetivo das ONGs e do maior investimento em políticas públicas na área, especialmente nos municípios do interior, onde a carência social é mais grave. A preservação ambiental, segundo o senador, não pode estar dissociada do desenvolvimento social e econômico da população local.

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