SENADO FEDERAL – Pix pode ser blindado de taxações em proposta de autonomia financeira do Banco Central, diz relator na Comissão de Constituição e Justiça.

O Pix, sistema de pagamentos e transferências que conquistou o coração dos brasileiros, pode ganhar uma proteção significativa contra taxações e intervenções externas. Recentemente, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que busca garantir a autonomia financeira do Banco Central incluiu um mecanismo de blindagem para o Pix, garantindo a integridade e a funcionalidade desse método de pagamento tão utilizado no país.

A PEC está atualmente em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que se reúne nesta quarta-feira (20) para analisar o texto. O relator da proposta, senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, explicou que a inclusão dessa proteção visa assegurar que o Pix permaneça um meio de transação acessível e eficiente, evitando que haja interferências que possam onerar os usuários ou comprometer sua operação.

A popularidade do Pix se deve à sua agilidade e à eliminação de barreiras que tradicionalmente cercam as transferências financeiras no Brasil. Com essa nova medida, espera-se que a confiança dos brasileiros no sistema aumente ainda mais, garantindo que sua utilização continue a crescer sem o temor de taxas inesperadas ou regulamentações que possam afetar a liberdade de uso.

Valério expressou otimismo em relação à aprovação da PEC na CCJ, destacando a importância de se consolidar um arcabouço regulatório que proteja inovações financeiras no país, contribuindo para um ambiente de negócios mais justo e transparente. Essa blindagem é vista como fundamental para preservar o caráter democrático do sistema, que promove inclusão e facilita o acesso ao serviços financeiros, especialmente para aqueles que ainda não possuem conta em banco.

A discussão sobre as proteções do Pix é um passo importante na legislação financeira brasileira, refletindo uma compreensão crescente sobre a necessidade de adaptar as normas às novas realidades tecnológicas e às expectativas dos cidadãos. O resultado dessa votação pode moldar o futuro das transações financeiras no Brasil, reafirmando o compromisso do governo com a modernização e segurança dos serviços financeiros.

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