SENADO FEDERAL – Mulheres e negros menos eleitos nas eleições municipais: proporção não reflete avanço das candidaturas em 2022. PL 763/2021 propõe cota de 30% para mulheres.



Neste ano, as eleições municipais estão trazendo à tona uma questão importante e preocupante: apesar do aumento no número de candidaturas de mulheres, pretos e pardos, a representatividade desses grupos ainda é muito baixa em comparação com os candidatos do gênero masculino e da cor branca que são eleitos. Segundo dados, os candidatos de cor preta e parda representam mais da metade das candidaturas registradas para este pleito.

No entanto, a realidade é que a falta de representatividade é um problema estrutural que tem raízes profundas na nossa sociedade. É por isso que um projeto de lei em análise no Senado vem ganhando destaque. O Projeto de Lei 763/2021 propõe a criação de uma cota de 30% para mulheres na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas e nas câmaras municipais. Este projeto representa um avanço na luta pela igualdade de gênero e pela representatividade das mulheres na política.

A implementação de cotas é uma medida importante e necessária para garantir que nossas instituições políticas sejam mais inclusivas e representativas da diversidade da nossa sociedade. É preciso criar mecanismos que incentivem e garantam a participação de diferentes grupos sociais na política, para que as decisões tomadas representem de fato a vontade e os interesses de toda a população.

Portanto, é fundamental que os órgãos responsáveis e a sociedade como um todo estejam atentos a essa questão e apoiem iniciativas como o PL 763/2021, que buscam promover a igualdade de gênero e a diversidade racial na política brasileira. Somente por meio de ações concretas e comprometidas será possível construir um cenário político mais justo e inclusivo para todos.

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