SENADO FEDERAL – Ministra do Meio Ambiente discute criação da maior unidade de conservação marinha do Brasil em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado



A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal está prestes a receber uma visita significativa nesta terça-feira, 27 de fevereiro, às 9 horas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comparecerá para apresentar e discutir a proposta para a criação da maior unidade de conservação marinha do Brasil, que será localizada na Margem Equatorial, na costa setentrional do país. Esta proposta, que tem gerado debates acalorados entre os setores ambiental e econômico, visa estabelecer uma área de proteção abrangente em uma região rica em biodiversidade e recursos naturais.

O convite à ministra Marina Silva foi feito pelo senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá. O parlamentar acredita que a iniciativa tem um objetivo claro: proteger o ecossistema marinho da área, que poderia ser ameaçado pela exploração de petróleo. Barreto, que também é um defensor do meio ambiente, ressalta que a nova unidade de conservação terá uma área estimada em 35 milhões de hectares, abrangendo uma vasta extensão que vai desde o estado do Amapá até a fronteira marítima entre Piauí e Ceará.

A proposta de criação da unidade de conservação marinha está inserida em um contexto mais amplo de discussão sobre o equilíbrio entre exploração econômica e preservação ambiental. O cenário atual é marcado por uma crescente pressão para a exploração de recursos naturais, que pode trazer benefícios econômicos imediatos, mas também apresenta riscos significativos para a biodiversidade e os ecossistemas locais. A reunião com a ministra Marina Silva será, portanto, um espaço para que a gestão ambiental possa explicar de que maneira a proposta pretende conciliar esses interesses conflitantes.

Durante a apresentação, espera-se que a ministra detalhe não apenas os objetivos da unidade de conservação, mas também os benefícios que ela pode trazer, como a proteção de espécies marinhas, a preservação de habitats e a promoção do turismo sustentável. Além disso, esse será um momento para que os senadores tenham a oportunidade de questionar e debater sobre as implicações que essa iniciativa pode ter para a indústria do petróleo e para a segurança energética do país.

O encontro promete ser um marco nas discussões sobre uso sustentável dos recursos marinhos e poderá influenciar as diretrizes para o futuro da exploração de petróleo na região, diante da crescente preocupação com as questões ambientais que envolvem esse setor.

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