Pedro Henrique de Souza, analista da IFI, enfatizou a importância de monitorar questões que podem influenciar o desenvolvimento econômico brasileiro no segundo semestre. Entre os principais pontos destacados, estão a possibilidade de alterações nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, que podem ter repercussões diretas nas relações comerciais do Brasil, especialmente no que tange às exportações.
A análise do ambiente econômico global é particularmente relevante neste contexto, uma vez que a instabilidade nos mercados internacionais tende a repercutir diretamente na economia brasileira. Os altos índices de juros, por sua vez, têm o efeito de restringir o consumo e o investimento, elementos cruciais para uma recuperação econômica robusta. Com a projeção de uma menor capacidade de estímulo fiscal, o governo se vê diante do desafio de equilibrar suas contas públicas enquanto mantém a confiança dos investidores.
Além disso, o relatório ressalta que o cenário global pode apresentar novas complexidades, como mudanças nas políticas comerciais e questões geopolíticas que podem afetar o comércio internacional. Nesse sentido, a atenção do governo e dos analistas econômicos deve convergir para as medidas que possam ser adotadas para mitigar os impactos externos e promover um crescimento sustentável.
Em suma, enquanto a previsão para 2025 aponta para um cumprimento mais robusto das metas fiscais, os riscos associados à política monetária e ao contexto internacional devem ser cuidadosamente avaliados para garantir que o Brasil possa navegar por esses desafios sem comprometer seu potencial de crescimento a longo prazo.