Durante a marcha, os prefeitos terão agendas lotadas, incluindo reuniões com parlamentares, ministros e autoridades do governo para discutir diferentes demandas. Dentre as pautas estão a busca por auxílio financeiro para os municípios, a recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a flexibilização para o uso de saldos disponíveis nos cofres municipais. Além disso, temas como a recomposição do ICMS e ISS, e a prorrogação dos financiamentos agrícolas também serão abordados.
Paralelamente, o Senado inicia a discussão da PEC 66/2023, que propõe medidas para aliviar as contas dos municípios, como a reabertura do prazo para parcelamento de dívidas com a Previdência e a definição de limites para pagamento de precatórios. O senador Paim destacou ainda que o governo federal já destinou cerca de R$ 91 bilhões para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul, sendo R$ 73,4 bilhões em novos investimentos e R$ 17,6 bilhões em antecipação de benefícios e prorrogação de tributos. O governo também suspendeu o pagamento da dívida do estado pelos próximos três anos, totalizando R$ 23 bilhões em alívio financeiro.
Diante desse cenário, a mobilização dos prefeitos gaúchos em Brasília se mostra fundamental para garantir o suporte necessário à reconstrução do estado e ao atendimento das demandas municipais. A busca por recursos e soluções efetivas para as dificuldades enfrentadas é o foco dessa importante iniciativa que visa a recuperação e o fortalecimento das cidades do Rio Grande do Sul.