SENADO FEDERAL – Líderes partidários definem possíveis presidentes de comissões do Senado após eleição da Mesa, destacando atuação em áreas específicas.

Após a eleição da Mesa do Senado, ocorrida no último sábado (1º), as atenções agora se voltam para o comando das 16 comissões permanentes da Casa. Em um cenário onde já se vislumbram os futuros líderes de sete dessas comissões, os desafios e expectativas para os parlamentares são grandes.

Durante a sessão que elegeu o senador Davi Alcolumbre para a Presidência do Senado, alguns nomes foram anunciados pelos líderes partidários como cotados para assumir importantes posições. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), por exemplo, deve presidir a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), enquanto o senador Marcelo Castro (MDB-PI) é apontado para liderar a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Esses são apenas alguns exemplos do jogo de xadrez político que ocorre nos bastidores do Senado.

Além do MDB, outros partidos também estão se movimentando para conquistar espaços de destaque nas comissões. O Republicanos, por exemplo, indicou a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) para presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH). Já o PL, segundo seu líder Carlos Portinho (RJ), pretende ficar com a presidência de duas comissões, Segurança Pública (CSP) e Infraestrutura (CI), com destaque para a possível liderança de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na CSP.

Flávio Bolsonaro, em entrevista à TV Senado, afirmou que pretende priorizar projetos que endureçam a legislação penal, especialmente em relação aos crimes violentos. Para ele, é fundamental acabar com práticas como a “porta giratória” da audiência de custódia, que permite que criminosos saiam no mesmo dia em que são detidos.

No cenário das comissões, os partidos de oposição também buscam se fortalecer. O senador Marcos Rogério (PL-RO) é cotado para assumir a presidência da CI, o que, segundo ele, dará mais protagonismo à oposição no Congresso.

Outro destaque é a possível indicação do senador Nelsinho Trad (PSD-MS) para presidir a Comissão de Relações Exteriores (CRE). Trad criticou o tratamento dispensado pelos Estados Unidos a brasileiros deportados e defendeu uma revisão nas práticas envolvendo esses processos.

Neste contexto de disputas políticas e articulações estratégicas, o Regimento Interno do Senado estabelece regras claras para a escolha dos membros das comissões e a eleição de seus presidentes. A votação é secreta e, em caso de empate, o critério de desempate é a idade do parlamentar.

Portanto, as próximas semanas prometem ser intensas no Senado, com a definição dos líderes das comissões e a organização dos trabalhos legislativos para o próximo período. O cenário político segue dinâmico e cheio de desafios para os parlamentares que terão a responsabilidade de conduzir os debates e votações das mais variadas pautas de interesse nacional.

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