Durante seu discurso, Leila Barros ressaltou a importância da Lei 14.132 como uma ferramenta crucial para a prevenção do feminicídio no país. Ela enfatizou que a denúncia de assédio pode deter uma situação de perseguição antes que evolua para violência, destacando a relevância de conhecer e aplicar a legislação em casos necessários.
A senadora explicou que o termo “stalking”, em inglês, descreve a conduta de indivíduos persistentes em fazer propostas amorosas contra a vontade da vítima, inclusive através de redes sociais, invadindo espaços não autorizados e ameaçando a integridade física da vítima. Muitas vezes, as vítimas de perseguição são figuras públicas, predominantemente do sexo feminino.
Leila Barros também trouxe dados alarmantes sobre a perseguição de mulheres no Brasil, com 79,7 mil casos registrados em 2023. Ela salientou que a Lei tem sido eficaz na proteção das vítimas anteriormente desamparadas, e ressaltou a importância de conscientizar a população e garantir que as vítimas se sintam seguras ao pedir ajuda.
Para a senadora, é fundamental que as vítimas relatem a situação a pessoas de confiança, evitem interações com seus perseguidores e busquem auxílio em delegacias especializadas em crimes virtuais ou da mulher. A Lei 14.132 simboliza esperança para as vítimas em busca de justiça e envia um recado claro aos perseguidores de que sua conduta criminosa não será tolerada.