A iniciativa partiu da senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que apresentou um requerimento com o objetivo de destacar a gravidade do ocorrido e reforçar a importância de programas e ações de combate ao racismo nas escolas. Para Leila, os jovens devem competir com espírito de fair play, sem recorrer a insultos preconceituosos, e o episódio deve servir como um alerta para toda a sociedade sobre a urgência de uma educação mais inclusiva e respeitosa.
Durante o debate no Senado, a senadora alertou para possíveis falhas na abordagem do racismo dentro do ambiente escolar, fazendo referência à Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas instituições de ensino. Segundo Leila, é fundamental resgatar a contribuição do povo negro para a história do Brasil e promover a igualdade e o respeito entre os estudantes.
O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, enfatizou a importância da responsabilização do Estado e do Colégio Galois diante do ocorrido, ressaltando a necessidade de envolver o Conselho Tutelar, o Ministério Público e as famílias na busca por esclarecimentos e medidas educativas. Arns reforçou a necessidade de ensinar valores antirracistas às novas gerações, destacando que a educação vai além do ensino de conteúdos acadêmicos, sendo essencial para a formação de cidadãos mais conscientes e respeitosos.
Diante do episódio lamentável ocorrido no ambiente escolar, os senadores manifestaram solidariedade aos alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima e reforçaram o compromisso com a promoção da igualdade, do respeito e da educação antirracista em todas as esferas da sociedade.
