A coluna jornalística fez o pedido de acesso a essas informações por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), porém o pedido foi negado com base no decreto que regulamenta a legislação, a Lei 12.527/2011, e também na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O Senado justificou que as informações solicitadas são de caráter pessoal e incluem a identificação de pessoas, sendo assim sujeitas à proteção prevista nestas leis.
Enquanto o Senado optou por manter o sigilo, a Câmara dos Deputados adota uma postura diferente e libera esse tipo de informação. A Ouvidoria do Senado informou que não há possibilidade de recurso quanto à decisão do Senado, sendo necessário fazer um novo pedido e incluir o protocolo da solicitação anterior.
Além disso, o Senado também negou o acesso aos registros de visitantes do gabinete do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sem especificar o período de sigilo. A justificativa foi a mesma: proteção da segurança institucional e pessoal, direito à intimidade e vida privada, e imunidade parlamentar, conforme previsto na LGPD.
Enquanto alguns senadores permitiram o acesso a esses registros, Rodrigo Pacheco não se manifestou sobre o assunto. Essas decisões do Senado causaram controvérsias e levantaram questionamentos sobre a transparência e o acesso à informação no parlamento brasileiro.