O parlamentar concorreu com os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), que receberam, respectivamente, 32 e 22 votos. Além disso, houve 2 votos em branco. Motta contou com o apoio de um bloco formado por 17 partidos e 494 deputados, o que demonstra uma ampla base de apoio parlamentar.
Em seu discurso como candidato, Hugo Motta enfatizou a importância da humildade na gestão à frente da Casa. Ele se comprometeu a ser um elo na corrente, um elo forte que não pode se romper, destacando que a quebra dessa corrente representa um ataque à democracia. Motta também ressaltou a transitoriedade da cadeira da Presidência da Câmara, afirmando que o poder não deve mudar a essência dos parlamentares.
Entre as propostas apresentadas por Motta, destacam-se a defesa de mais previsibilidade nos trabalhos da Câmara, com o objetivo de retomar sessões de Plenário no início da tarde e estabelecer quais serão virtuais e presenciais. Além disso, ele indicou a priorização do alinhamento de pautas com o Senado para otimizar o processo legislativo e prometeu ampliar a participação de parlamentares menos experientes na relatoria de projetos.
Ainda com relação à sua atuação parlamentar, Hugo Motta presidiu a CPI da Petrobras em 2015 e está na liderança do partido Republicanos desde 2023. Com apenas 35 anos, Motta é o deputado mais jovem a ser eleito presidente da Câmara após a redemocratização. Sua trajetória política iniciou-se cedo, sendo eleito pela primeira vez deputado federal aos 21 anos.
Como presidente, Motta também se comprometeu a promover o respeito e a visibilidade das mulheres no Parlamento, destacando a importância de inserir essa temática em diversos projetos legislativos. A eleição de Hugo Motta representa um marco histórico na política brasileira, demonstrando a renovação e o protagonismo de novas lideranças no cenário político nacional.