De acordo com os especialistas, as comunidades indígenas e afrodescendentes são as mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, devido à ligação estreita com a natureza e à dependência dos recursos naturais para sua subsistência. O desmatamento, a perda de biodiversidade e a escassez de recursos hídricos são alguns dos impactos que mais afetam essas comunidades.
Durante o debate, foram apontadas medidas urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas nessas comunidades, como a implementação de políticas de conservação dos biomas, a regularização fundiária de terras indígenas e quilombolas e o fortalecimento das práticas de manejo sustentável dos recursos naturais. Além disso, os participantes ressaltaram a importância de políticas de inclusão social e econômica que garantam o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e saneamento, para essas comunidades.
Os especialistas destacaram que a questão das mudanças climáticas não pode ser dissociada das desigualdades sociais, e que é necessário um esforço conjunto para enfrentar esses desafios. Eles ressaltaram que a preservação ambiental e a promoção da igualdade social devem caminhar juntas, como forma de garantir um futuro sustentável para todos.
Diante desse cenário, os participantes do debate cobraram ações efetivas por parte do poder público e da sociedade civil para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, especialmente para as comunidades indígenas e afrodescendentes. Eles destacaram a urgência de medidas que garantam a proteção dessas comunidades e a conservação do meio ambiente, como forma de assegurar a justiça social e a sustentabilidade no país.