SENADO FEDERAL – Governo estuda cancelar isenção de impostos, incluindo remédios essenciais para câncer e leucemia, afirma senador Cleitinho.


Em um pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (3), o senador Cleitinho, do partido Republicanos de Minas Gerais, criticou a possibilidade de cancelamento da isenção de impostos de pelo menos 400 medicamentos, conforme confirmado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. A proposta do governo afetaria inclusive remédios essenciais para o tratamento de câncer e leucemia, sendo que a dedução dos impostos vigora desde o início da pandemia de Covid-19.

Durante seu discurso, o senador expressou sua incredulidade com a declaração de Alckmin, destacando que além de ser vice-presidente, ele também é médico e deveria compreender a importância de manter os medicamentos acessíveis à população. Cleitinho questionou o motivo de Alckmin estar propondo um aumento de impostos, especialmente em um item essencial para o povo brasileiro.

Para o senador, a solução para equilibrar as contas públicas não está em aumentar impostos, mas sim em reduzir os gastos governamentais e realizar uma reforma administrativa. Ele ressaltou que a população já paga uma carga tributária elevada e que os políticos deveriam assumir a responsabilidade de resolver as dívidas do país, em vez de sobrecarregar ainda mais os cidadãos.

Cleitinho concluiu seu pronunciamento enfatizando a importância de não aumentar impostos, reforçando que essa medida não resolverá os problemas enfrentados pelo país. Para ele, é necessário reduzir o tamanho do governo e realizar reformas administrativas, políticas e morais para promover as mudanças necessárias.

É importante ressaltar que o governo ainda não confirmou oficialmente o cancelamento da isenção de impostos dos medicamentos mencionados. Contudo, a declaração do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, gerou preocupações entre os parlamentares e a população, especialmente aqueles que dependem desses remédios para o tratamento de doenças graves.

A medida proposta pelo governo levanta discussões sobre a importância da saúde pública e a acessibilidade aos medicamentos, principalmente em um momento em que o país enfrenta uma pandemia e diversos desafios na área da saúde. A decisão final sobre a isenção de impostos dos medicamentos caberá ao governo, que deve levar em consideração os impactos socioeconômicos e a necessidade da população.

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