Além disso, há propostas para restringir os pagamentos por cartão de crédito, bloquear o uso do cartão do Bolsa Família em apostas e limitar as apostas para grupos vulneráveis. A pressão por providências aumentou após a divulgação de que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em apostas via Pix em agosto. O senador Omar Aziz acionou a Procuradoria-Geral da República para pedir a suspensão das empresas de apostas até uma regulamentação mais rígida ser implementada.
Outro ponto de preocupação é o impacto econômico das apostas, que pode influenciar negativamente o comércio e a economia do país. Estudos mostram que o comprometimento da renda das famílias com as apostas pode reduzir significativamente o faturamento do setor varejista. Diante desse cenário, o Senado debate projetos para limitar e proibir apostas feitas por grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com restrições financeiras.
A questão da publicidade das empresas de apostas também é alvo de discussão no Senado. Projetos buscam restringir a propaganda de apostas em diversos meios de comunicação, além de vetar a participação de celebridades em campanhas publicitárias de apostas em eventos esportivos. A preocupação em proteger a população dos danos causados pelo vício em apostas tem motivado a análise dessas propostas no Congresso.
Diante do crescimento do mercado de apostas online e dos impactos negativos que ele pode causar na sociedade, o Senado busca regulamentar essa atividade de forma mais rigorosa para proteger os grupos vulneráveis e evitar prejuízos econômicos e sociais. As propostas em discussão visam garantir a segurança e o bem-estar da população diante do avanço desse setor.