O senador ressaltou a grave situação ocorrida recentemente no Rio de Janeiro, onde as milícias realizaram um verdadeiro “espetáculo de terror”, incendiando 35 ônibus e um vagão de trem. Diante dessa situação, o governo está determinado a agir por meio da inteligência e do respeito às competências dos demais entes federados, com o objetivo de asfixiar as fontes de financiamento das organizações criminosas e desmantelar suas bases de atuação e ramificações políticas dentro do Estado.
Humberto Costa destacou que essa ação não implicará em intervenção federal, pois, em sua opinião, a experiência anterior, durante o governo Temer, foi desastrosa e acabou favorecendo a corrupção e o tráfico de armas. Segundo ele, a estratégia agora é atuar de forma assertiva e sem trégua contra a criminalidade.
O senador deixou claro que o governo não tem nenhuma relação com as milícias e que o objetivo é tratá-las, assim como os narcotraficantes, com toda a potência e capacidade das forças da ordem do Estado brasileiro. Ele destacou as palavras do ministro da Justiça, Flávio Dino, que afirmou que não há amizade com milicianos, não defende a legalização de milicianos, não os condecora e não emprega parentes de milicianos.
É importante ressaltar que o combate à criminalidade é uma responsabilidade do Estado e é fundamental que todas as esferas de governo atuem de forma coordenada para garantir a segurança da população. A ação do governo brasileiro se mostra urgente e necessária diante do crescimento preocupante da atuação das milícias e do narcotráfico em diversas regiões do país.
Portanto, o governo brasileiro está comprometido em combater a criminalidade e desarticular as estruturas do crime no país, especialmente no Rio de Janeiro. Espera-se que as medidas adotadas pela força-tarefa federal sejam efetivas e contribuam para a segurança da população e para o enfraquecimento das organizações criminosas.