A lei em questão, que visa modernizar e desburocratizar a gestão dos benefícios, foi criticada por sua suposta ineficácia em prevenir abusos. Com a suspensão dos mecanismos de verificação, o governo abriu uma brecha que permite que descontos sejam mantidos sem a devida supervisão, levando a abusos que podem custar milhões aos cofres públicos. Dessa forma, Queiroz alertou sobre a necessidade urgente de uma revisão das normas em vigor para garantir a proteção dos direitos dos beneficiários e a saúde financeira do sistema.
A sessão na CTFC também foi marcada por intensos debates entre senadores. Os membros da oposição aproveitaram a oportunidade para criticar a lentidão do governo Lula em abordar o problema, questionando as omissões que permitiram o avanço dessas fraudes. Em contrapartida, os senadores governistas rebatem essas acusações, atribuindo a responsabilidade pela situação à gestão anterior. A polarização entre os parlamentares reflete um cenário tenso e divergente, onde cada lado busca justificar sua posição diante de um problema que afeta milhões de brasileiros.
Com a necessidade de um debate mais profundo sobre a integridade das operações do INSS, o ministro enfatizou a importância de uma maior vigilância sobre as práticas associativas e sindicais, a fim de restabelecer a confiança no sistema previdenciário e assegurar que os direitos dos cidadãos sejam respeitados. O caminho adiante é incerto, mas diante das evidências apresentadas, fica claro que ações decisivas são urgentemente necessárias para mitigar riscos e garantir a salvaguarda dos recursos públicos.